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segunda-feira, 25 de março de 2013

Multidão muçulmana incendeia 178 casas cristãs no Paquistão

Multidão muçulmana incendeia 178 casas cristãs no Paquistão

A polícia conseguiu conter a fúria dos fiéis islâmicos contra os cristãos e o governo promete compensar os danos materiais que os inocentes sofreram.
Multidão muçulmana incendeia 178 casas cristãs no Paquistão
 
 
De acordo com o site Portas Abertas, 178 casas de famílias cristãs e 75 lojas foram incendiadas no dia 9 de março no Paquistão depois que mesquitas da cidade de Joseph Colony, área de Lahore, anunciaram em seus alto-falantes que era para matarem os blasfemos.
Uma multidão de fiéis islâmicos partiu então contra os cristãos que vivem naquela região, assustados eles tiveram que fugir da cidade.
Um dia antes o cristão Sava Masih teve sua propriedade invadida, saqueada e incendiada depois de ser acusado de fazer comentários depreciativos ao fundador do islamismo, o profeta Maomé.
A denúncia contra o cristão acabou resultando na onda de ataques que deixaram centenas de pessoas desabrigadas. Uma das vítimas, Aslam Masih, de 65 anos, fez um relato desesperador para um parceiro da Portas Abertas que atua no local dizendo que economizou muitos anos para fazer o casamento de suas duas filhas, marcados para o mês que vem, mas que depois desse ataque ele perdeu tudo e não tem nem sequer condições de alimentar a sua família.
Polícia foi acionada
A polícia local foi acionada e chegou a acalmar a multidão que agrediram também o pai de Savan, Chaman Masih, registrando um boletim de ocorrência contra o cristão, alegando crime de blasfêmia.
Pela seção 295-C do Código Penal do Paquistão, que é condenado por este crime recebe pena de morte. Chaman também foi preso.
Savan teria profanado Maomé durante uma conversa com um amigo muçulmano no dia 7 de março.
Os cristãos que acabaram sendo atingidos pelos ataques estão sendo ajudados pela organização Barnabas que está trabalhando com parceiros locais para tentar reconstruir as vidas dessas pessoas.
O presidente paquistanês, Asif Ali Zardani e o primeiro-ministro, Raja Pervez Ashraf, pediram a abertura de um inquérito para apurar o ataque de Joseph Colony. O governo também prometeu compensar os cristãos pelas perdas materiais e processar os criminosos.
 

Polêmica sobre Marco Feliciano é armadilha do PT, diz pastor


Polêmica sobre Marco Feliciano é armadilha do PT, diz pastor

No texto o religioso comenta a ligação do deputado evangélico com o governo Dilma
O pastor Geremias do Couto usou seu blog pessoal para comentar sobre as polêmicas em torno da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) que está sendo presidida pelo deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Desde que foi indicado ao cargo e ainda depois de eleito, o deputado evangélico tem enfrentado diversas manifestações contrárias e corre o risco de ser obrigado a renunciar o comando da comissão.
Para o pastor assembleiano, essa polêmica envolvendo Feliciano é uma armadilha do Partido dos Trabalhadores. “O PT preparou a armadilha. Os ‘ingênuos’ caíram nela”, escreveu Couto.
“A meu ver, o PT abriu mão da CDH para dar um discurso de tolerância ao partido e permitir que Dilma possa dizer que cumpriu o seu acordo com os evangélicos”, escreveu ele lembrando que a presidenta Dilma Rousseff precisou mudar alguns posicionamentos durante o segundo turno das campanhas eleitorais para poder atrair o eleitorado evangélico.
“A única coisa que precisa ficar bem esclarecida é que esse é um acordo estritamente partidário, sem qualquer aliança com as igrejas evangélicas”, esclarece o pastor que não acredita que o deputado Marco Feliciano irá renunciar ao cargo.
“Seria um ato antidemocrático e intolerante se as pressões dos grupos ‘gaysistas’ prevalecessem para impedir que Marco Feliciano assumisse a presidência por ser pastor e defender posições contrárias.”
Sobre as manifestações que aconteceram em Brasília e também em outras cidades brasileiras, o pastor Geremias do Couto pontua que os problemas políticos não devem ultrapassar outras áreas. “Creio que o episódio precisa ficar restrito ao campo político, sem transbordar para outras áreas. Protestos fazem parte do jogo democrático. Dentro dos limites da lei, é óbvio.”
Contudo, não foi o que aconteceu já que dezenas de manifestantes foram até a sede da Catedral do Avivamento em Ribeirão Preto protestar contra Feliciano. Diante desses atos, Geremias afirma que é preciso que as autoridades interfiram, pois constitucionalmente o local de culto é inviolável. “É um ato ilegal que precisa ser punido com o rigor da lei.”
Como cristão consciente, o pastor também comenta que os princípios legais também valem quando são os evangélicos que tentam entrar em locais de culto de outras religiões. “Cabe, por outro lado, o mesmo princípio para muitos de nós que, sob o pretexto de evangelizar, invadimos espaços de outras fés religiosas e não queremos ser cobrados pela mesma violação.”